Morreu por 300 reais": pai de Rodrigo, jovem assassinado no Dique, recupera bicicleta do filho

Na final da tarde desta segunda feira (13/6), o sr. Eliecer Castro recuperou a bicicleta do filho, Rodrigo Castro, de 24 anos, vítima de latrocínio no último dia 1º de junho, no Dique do Tororó, em Salvador. Após denúncias anônimas, a Polícia Civil chegou até a bike, no sábado. O meio de transporte foi encontrado na região do Gravatá, na capital baiana.  

Na manhã desta segunda-feira (13), enquanto aguardava os trâmites para a liberação da bicicleta, o pai de Rodrigo, visivelmente emocionado, conversou com a TV Aratu e disse que essa bicicleta tem um "valor emocional enorme". Ele contou que comprou a bicicleta há dois anos, por 300 reais, para presentear o jovem. Indignado, repetia que o filho morreu por 300 reais e que a morte dele não será em vão. 


REINCIDENTE

Seu Eliecer também lamentou o fato de o suspeito pela morte de Rodrigo já ter sido preso, em abril, por porte ilegal de arma, mas liberado após audiência de custódia, respondendo pelo crime em liberdade. Já no dia 3 de junho, após uma denúncia anônima, o suspeito foi encontrado com drogas, embalagens para acondicionamento e balança de precisão. No dia seguinte, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva por tráfico de entorpecentes.

O pai da vítima acredita que, com tantas reincidências, se o suspeito fosse sido mantido em cárcere, em abril, Rodrigo poderia estar vivo.

Ainda inconformado, Eliecer segue estranhando o fato de os ladrões não terem levado outros pertences, a exemplo do celular, apesar de abordarem Rodrigo com "tanta violência", sem dar voz de assalto.

O patiarca afirmou que esse suspeito preso também foi reconhecido por outra vítima. Ele teria roubado a bicicleta dessa vítima cerca de dez dias antes da morte de Rodrigo, e utilizou o mesmo modus operandi (mesma forma de agir) e violência.

A Polícia Civil não detalhou como exatamente a bicicleta foi recuperada e se alguém foi preso, mas afirmou que mais informações não estão sendo divulgadas para não atrapalhar as investigações.

O caso é acompanhado pela Delegacia de Furtos e Roubos.


Fonte: Aratu ON



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